sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Justiça mantém resolução do Conselho de Psicologia sobre tratamento da homossexualidade


Justiça mantém resolução do Conselho de Psicologia sobre tratamento da homossexualidadeO Tribunal Regional Federal da 2ª Região (Rio de Janeiro) indeferiu no dia 23 de julho o pedido do Ministério Público Federal (MPF) para antecipar a anulação parcial da Resolução do Conselho Federal de psicologia (CFP) nº 001/99. A resolução estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual e impede que estes proponham tratamentos para a homossexualidade como distúrbio.
A questão está no centro da polêmica “cura gay”, que interpõe os militantes homossexuais e líderes evangélicos, bem como o MPF-Rio e conselhos de psicólogos.
A questão foi debatida na última segunda-feira no programa Superpop da Rede TV! apresentado por Luciana Gimenez. Em meio a discussões acaloradas entre os participantes, a psicóloga Marisa lobo frisou que a homossexualidade não pode ser classificada como doença, mas é um direito dos gays quererem reverter sua opção ou condição sexual.
O MPF alegou para ingressar com a ação, o direito dos homossexuais de por conta própria procurarem a ajuda de um profissional. O órgão acredita que o CFP não pode impor uma medida que, no seu entendimento, afeta a dignidade da pessoa humana e a liberdade de manifestação de pensamento.
Segundo o procurador Vinicius Panetto, a ação do MPF não tem a intenção de liberar ou afirmar que existe a “cura gay”. “Não cabe ao MPF definir se existe, ou não, a ‘cura gay’. Mas se um homossexual se apaixonar por uma pessoa de outro sexo e achar que precisa ir ao psicólogo para ter orientações, o profissional não pode negar ajuda”, disse ele ao Terra.
Segundo o procurador os homossexuais teriam os mesmos direitos do heterossexuais, que procuram os profissionais de psicologia quando sentem desconforto ao se sentirem atraídos por pessoas do mesmo sexo.
A autoridade judiciária ainda explica que um homossexual em conflito quando sente atração por pessoas do sexo oposto pode desenvolver depressão, ansiedade e chegar ao suicídio. “Nesses casos,a gente pede que o psicólogo possa atender o homossexual, pois o papel do profissional não vai ser mudar sua posição sexual, mas orientá-lo”, explica.
Segundo o CFP, é equivocada qualquer afirmação de que os psicólogos estão proibidos de atenderem homossexuais que busquem seus serviços, sob qualquer demanda de atendimento. Segundo o site do Conselho, “a Resolução impede os psicólogos de colaborarem com eventos ou serviços que proponham tratamentos e cura da homossexualidade, seguindo as normas da Organização Mundial de Saúde”.
Fonte: GospelPrime

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